O governo na Era Vargas adotou medidas controladoras, ditatoriais e paternalistas, mas também contou com aspectos modernos na industrialização do país e na inovação das políticas trabalhistas com a criação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Durante o governo de Getúlio Vargas, ocorreram diversas transformações
nacionais: a industrialização progrediu de forma substancial, as cidades
cresceram, o Estado se tornou forte, interferiu na economia e foi
instaurada uma nova relação com os trabalhadores urbanos. Enquanto
permaneceu no poder, Vargas foi chefe de um governo provisório
(1930-1934), presidente eleito pelo voto indireto (1934-1937) e ditador
(1937-1945).
Ao tomar posse em 1930, Getúlio Vargas discursou que o seu governo era
provisório, mas tão logo começou a governar, tomou uma série de medidas
que fortificaram o seu poder. Dissociou todos os segmentos que compunham
o poder legislativo, assim exerceu o poder legislativo e o executivo
simultaneamente. Vargas suprimiu a constituição estabelecida, exonerou
os governadores e, para substituí-los, nomeou interventores de sua
confiança. Vários deles eram militares ligados ao tenentismo.
Os tenentes no papel de interventores substituíram os presidentes de
estados exonerados e cumpriram a tarefa de neutralizar as possíveis
resistências dos velhos poderes locais ao novo governo, a fim de
consolidar a revolução. A Era Vargas contou com uma política
intervencionista ferrenha, através disso o poder público contemplou
outros interesses sociais, superando a visão arcaica que a oligarquia
tinha das funções do Estado.
A Era Vargas foi um período de modernização da Nação brasileira, mas também foi um período conturbado pela:
- Revolução Constitucionalista de 1932.
- Constituição de 1934.
- Criação da Ação Integralista Brasileira (AIB) e Aliança Nacional Libertadora (ANL).
- Política econômica e administrativa do Estado Novo.
- Política paternalista varguista.
- Transformação social e política trabalhista com a criação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
- Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão responsável pela censura do período.
- Constituição de 1937.
- Consequência da Segunda Guerra Mundial.
- Decadência do Estado Novo.
- Ascensão e crise do Segundo Governo de Vargas (1950 – 1954).
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